O termo “Novo Normal” vem sendo usado exaustivamente, nos últimos meses, quando se percebeu que o Coronavírus havia impactado de forma indefectível a sociedade global.
É certo, contudo, que sempre foi vinculada ao período de readequação da sociedade, após uma grande crise, como a primeira grande guerra mundial.
Dentre elas, a tão proclamada democratização do digital e a consequente hiperconectividade – que acabou sendo impulsionada por uma doença, não por um gigante da tecnologia.
Quem imaginaria a um ano atras, uma festa de aniversario sendo celebrada diante de uma tela, em um programa do Zoom ou outra base, isso virou uma realidade cada vez mais utilizada. Tem mais, revelação de sexo de bebe, amigo oculto, celebrações de cultos cristãos e por ai vai, isso é a rede de relações sociais que dá realidade aos membros da sociedade.
Em nome dos laços de amizade e parentesco, dos amores, somos impelidos à rua, a frequentar locais e encontrar pessoas.
Ao sermos impedidos de fazermos isso, por determinação legal ou medo, percebemos o valor das conexões que, por hora, são contornadas pela conectividade tecnológica ou pela intensificação das poucas relações presenciais possíveis no momento.
Estamos nos conectando com pessoas que não falamos há anos, mas que eram afetivamente significativas, telefone, e-mail, Whatsapp, tudo vale a pena, quando o afeto não é pequeno.
E, de quebra, ajudamos o comércio próximo a passar por uma das maiores crises econômicas do pais, sem fechar suas portas (consumo consciente).
São muitas tendências projetadas ao Novo Normal, mas gostaria de me dirigir, agora, a uma das que me chama atenção: a ressignificação da casa.
Recentemente, por exemplo, numa “live”, uma consultoria apontou o crescimento na venda de ingredientes para fazer o pão – fermentos, farinhas, acreditem, comecei a gostar de pão caseiro e bolo na pandemia, e sentar na mesa com a familia para saborear a produção independente, viva aos momentos reencontrados.
Com as barbearias fechadas, só nos restou duas coisas, ou a maquina ou um bom relacionamento com barbeiro, isso mesmo, essa proximidade nos fez correr o risco controlado (exame do covid 19 na mão) cabelo bem cortado em casa, um privilegio. Descobrindo que se compra todo o necessário, seja produtos importados seja nacionais, viva a abertura de mercado, e a criatividade Brasileira, que sempre supera com bom animo as adversidades recorrentes.
O Novo Normal é encontrar seu lugar ideal, já que são vários em home-office e home schooling, simultâneos, em lives e webconferências e, se as empresas, famílias, relacionamentos, amizades… Querem de fato caminhar para uma evolução seja de performance, comportamental, sentimental, ética, moral… trazido por um cenário nunca antes visto, comece entendendo e respeitando o espaço do outro.
