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GDF entrega Selo de Acessibilidade a 23 ouvidorias e reforça compromisso com inclusão

Na tarde desta terça-feira (12), o Teatro Caesb, em Águas Claras, foi palco de um marco na promoção da acessibilidade no Distrito Federal. A Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), em parceria com a Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF), realizou a cerimônia de entrega do Selo de Acessibilidade das Ouvidorias do GDF – 2024. O evento reconheceu 23 órgãos do governo que se destacaram por oferecer atendimento inclusivo e acessível às pessoas com deficiência, garantindo que suas demandas sejam ouvidas e resolvidas com respeito e eficiência. Na primeira edição 24 órgãos participaram espontaneamente e 99,9% deles pontuaram em todas as categorias.

Nesta terça (12), 23 órgãos do GDF receberam o Selo de Acessibilidade, em reconhecimento a ações como capacitação de servidores em Libras, disponibilização de QR Code do DF Libras e a acessibilidade física | Foto: Divulgação/CGDF

O Selo de Acessibilidade, que será disponibilizado digitalmente às ouvidorias, simboliza a adaptação desses espaços para atender a todos os cidadãos, independentemente de suas necessidades específicas. Entre os critérios avaliados estão a capacitação dos servidores em Libras, a disponibilização de ferramentas como o QR Code do DF Libras, a acessibilidade física e a adoção de práticas inclusivas no atendimento.

“Com o selo, estabelecemos um padrão claro de acessibilidade. Queremos que as ouvidorias ofereçam mais do que atendimento. Queremos que ofereçam respeito e inclusão para todos”

Daniela Pacheco, ouvidora-geral do DF

O controlador-geral do Distrito Federal, Daniel Lima, enfatizou a importância da iniciativa: “O Selo de Acessibilidade é um passo fundamental para garantir que as ouvidorias do GDF sejam espaços verdadeiramente inclusivos. Ele não só reconhece boas práticas, mas também incentiva que todos os órgãos se adaptem para oferecer um atendimento mais humano e acessível.”

Já o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, reforçou que a iniciativa é um avanço na luta por direitos iguais. “Esta é uma iniciativa fundamental para garantir que as pessoas com deficiência tenham acesso pleno aos serviços públicos, sem barreiras físicas, comunicativas ou itudinais”, afirmou.

Com essa iniciativa, o GDF avança na direção de um serviço público mais acessível e inclusivo, garantindo que todos os cidadãos, independentemente de suas limitações, tenham voz e sejam atendidos com dignidade. O Selo de Acessibilidade das Ouvidorias do GDF – 2024 é um legado que inspira outros órgãos e setores a adotarem práticas que promovam a igualdade e o respeito.

Impacto

Para o cidadão, ter uma ouvidoria acessível significa mais do que um local adaptado; representa a garantia de que suas demandas serão atendidas de forma digna e eficiente. Pessoas com deficiência visual, auditiva, física ou intelectual poderão contar com serviços que eliminam barreiras comunicativas e físicas, como intérpretes de Libras, rampas de acesso e atendimento especializado. Além disso, o selo permite que os cidadãos identifiquem, por meio de um mapeamento, as ouvidorias mais próximas e adequadas às suas necessidades.

“Com o selo, estabelecemos um padrão claro de acessibilidade. Queremos que as ouvidorias ofereçam mais do que atendimento. Queremos que ofereçam respeito e inclusão para todos”, destacou a ouvidora-geral do DF, Daniela Pacheco. Ela ressaltou ainda que qualquer demanda pode ser registrada em qualquer ouvidoria, independentemente do órgão responsável, pois os registros são centralizados no sistema Participa DF e direcionados automaticamente ao setor competente.

De acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), em 2021, mais de 113 mil pessoas com deficiência residiam no DF, representando 3,8% da população. Desse total, 43,2% possuem deficiência visual, 22,6% múltipla, 19,8% física, 7,2% auditiva e 7,2% intelectual/mental. Além disso, o número de usuários que se declararam com deficiência no cadastro do Participa DF cresceu significativamente nos últimos anos, passando de 478 em 2019 para 2.980 em 2023.

*Com informações da CGDF

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