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CELULAR. Quem é mesmo o dono de quem?

Ele já faz parte das nossas vidas. Tão novo, mas entrou de uma forma tão invasiva que parece que nascemos com ele grudado em nós como um membro. Alguns corpos os expulsaram, outros agregaram, outros nasceram com eles, outros, mais sábios, sabem discernir onde termina o ser e onde começa a coisa.

São vários estudos já realizados, relacionados com o uso dos celulares, todos para tentar descobrir como o nosso organismo se comporta com a exposição e uso desta tecnologia na vida do ser humano. Pesquisas para saber se causam vícios, problema de cognição, câncer, danos a visão, transtornos do sono, o quanto afetam a relações sociais, problemas psicológicos e até psiquiátricos. Os resultados são os mais variados, todos ligados a tempo de tela, ou seja, por quanto tempo a pessoa fica exposta ao celular e qual a finalidade. Uma notícia para te tranquilizar é que os casos de câncer não aumentaram, portanto, supostamente, celulares não causam câncer, pelo menos no período até aqui informado; celulares causam vício sim, sendo descoberta inclusive uma síndrome chamada de “NOMOFOBIA” NO-MOBILE, que é um medo de ficar sem o seu celular, alterando o estado normal da pessoa, deixando-a transtornada e fora de si. O tempo de tela, tem causado também problemas de relacionamento como no Japão, os chamados “HIKIKOMORI”, jovens que passam anos sem sair de casa e até do próprio quarto. Pesquisas que demonstram que rapazes acabam por se viciar em jogos e pornografia, enquanto meninas se viciam em redes sociais e ficam se comparando, o problema dessas é a depressão causada por comparação, o velho jargão de que “a grama do vizinho é mais verde”, enquanto naqueles, nos rapazes, causa insensibilidade por descarga anormal de dopamina, fazendo com que a vida virtual seja mais interessante que a vida real; problemas de cognição, onde estudos demonstram que alunos que tem o celular mais próximos de si, tem maior dificuldade de aprender, de entender, de resolver problemas, do que os que tem o celular mais afastado; problemas de visão, especialmente casos de miopia, tem se agravado cada vez mais.

Pera lá Pierre, então, o uso dos celulares só trouxe problemas?

De forma alguma. Quem se imagina hoje fazendo uma viagem sem Waze? O que seria de nós, na pandemia, sem ao menos conversar por vídeo com os nossos parentes? Pagar as contas pelo aplicativo do banco, fazer cursos a distância, realizar compras de roupas, comida, móveis, tudo pela internet, fazer pesquisas, montar playlist com seu melhor estilo musical, escolher filmes, chamar o Uber, pagar conta, fazer transferências monetárias, escanear documentos, realizar web meetings, automatizar a sua casa, a chamada “internet das coisas”, marcar horário na academia, na igreja, no salão, em eventos. O celular, veio para facilitar a vida, o importante é definirmos o uso que faremos dele. Entendam: Alfred NOBEL inventou a dinamite com o intuito de acabar com as guerras, o famoso Albert Einstein, com a fórmula E=mc² e Robert Oppenheimer foram os inventores da bomba atômica, o rifle AK-47, criado por Mikhail Kalashnikov que era pra uso exclusivo dos soldados russos e passou a ser usado por bandidos, as cápsulas de café, inventadas por John Sylvan que representam o desastre ambiental, o próprio avião, invenção de Santos Dumont  que seria apenas para transporte de pessoas e passaram a servir na guerra, da mesma forma a invenção de Martin Cooper, que foi o celular e a invenção da internet realizada pelo Departamento de Defesa dos EUA. Tudo depende de EQUILÍBRIO. Com que finalidade você utiliza o seu celular? Quanto tempo destina a cada atividade?

Pense nisso. Equilíbrio é tudo!

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