O ministro Alexandre de Moraes, relator no STF (Supremo Tribunal Federal) do inquérito que apura atos antidemocráticos por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, determinou a quebra do sigilo bancário de dez deputados federais e um senador da República.
São os deputados Daniel da Silveira (PSL-RJ), alvo de mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (16), Cabo Junio de Amaral (PSL-MG), Carla Zambelli (PSL-SP), investigada também no inquérito das fake news, Caroline de Toni (PSL-SC), Alê Silva (PSL-MG), Bia Kicis (PSL-DF), General Girão (PSL-RN), Guida Peixoto (PSL-SP), Aline Sleutjes (PSL-PR) e Otoni de Paula (PSC-RJ).
Polícia Federal cumpriu, na manhã desta terça-feira (16), mandados de busca e apreensão solicitados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e determinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
As medidas, que atingem aliados do presidente Jair Bolsonaro, têm o objetivo de instruir o inquérito que investiga a origem de recursos e a estrutura de financiamento de grupos suspeitos da prática de atos antidemocráticos. Entre os alvos estão um advogado e um marqueteiro ligados à Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro tenta criar desde sua saída do PSL, no final do ano passado.
Uma linha de apuração neste inquérito, segundo a PGR, busca esclarecer se os investigados se articularam com parlamentares e outras autoridades com prerrogativa de foro no STF “para financiar e promover atos que se enquadram em práticas tipificadas como crime pela Lei de Segurança Nacional (7.170/1983)”.
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta terça-feira (16/06) a quebra de sigilo bancário de 10 deputados federais e um senador aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). operação desta terça-feira faz parte do inquérito que investiga notícias falsas e ameaças a ministros da Suprema Corte — o objetivo desta etapa é identificar de onde vêm os recursos e de grupos que fazem atos antidemocráticos e apurar se existe uma estrutura de financiamento por trás deles.
Deputada Carla Zambelli é uma das Investigadas